segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

KASSAB/SERRA - 60 DIAS DE INCOMPETÊNCIA!

FONTE: Blog do jornalista e amigo Celso Jardim

60 dias de incompetência
Hoje completam dois meses da primeira chuva que alagou diversos bairros no dia 8 de dezembro, e a situação é a mesma. O Governo do maior estado do país não consegue tomar nenhuma medida que atenue a situação de milhares de moradores, principalmente os da região mais periférica da cidade. E nem tentar conter o retorno do esgoto em centenas de residências fato que causa uma grande proliferação de doenças. A dupla responsável pelo caos já está preparada, os dois providenciaram máscaras para suportar o odor das águas misturadas com esgoto.


Propaganda enganosa
Como uma empresa estatal que vende imagem de eficiência não consegue nem ao menos tomar providências ou uma solução ao menos paliativa para amenizar o sofrimento de várias famílias que estão com retorno do esgoto em suas casas. O pior, segundo matéria do Estado de S.Paulo, é que parte dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) paga a coleta e o tratamento de esgotos, mas a empresa joga tudo, in natura, nos rios e córregos, por falta de coletores, interceptores e emissários

Prato preferido 
Os pontos de alagamento principais da marginal Tietê têm diques de proteção, tanques e bombas. Provavelmente estes sistemas não estão funcionando a contento, segundo o engenheiro Aluísio Canholi, especialista em drenagem urbana, e ainda completa, nenhuma medida de combate foi realizada nesses meses de chuvas diárias. O prato principal de José Serra deve ser "Vaca Atolada", aquele que se coloca um monte de ingredientes em uma panela, enche de água até a tampa e deixa ferver.


Uma é enfeitada, a outra foi pro brejo
Cada vez mais São Paulo torna-se a principal cidade brasileira dos contrastes, da transformação em guetos da população. Assim como a distribuição de recursos das 31 sub-prefeituras, onde os bairros mais nobres chegam a receber três vezes mais que os da periferia. Nos bairros dos ricos uma manifestação cultural de um artista plástico espalhou pelas esquinas vacas enfeitadas com temas diferentes, na periferia a vaca foi pro brejo graças a dupla Serra (PSDB) e Kassab (DEM). Isso sem falar do fechamento das mais de mil vagas em albergues que levaram para as ruas e viadutos milhares de moradores de rua, os invisíveis para a dupla.  

 
Depois de 4 anos
O rio Tietê transbordou quatro vezes nesses 60 dias, o partido do Governado José Serra já tinha até utilizado o fato em campanha política, em que a calha do rio suportava e as marginais não alagavam. Além de transbordar, agora tem outro fato complicador, o retorno de esgoto nas casas em todas as regiões de São Paulo. Normalmente os maiores prejudicados são as pessoas pobres da periferia que não possuem condições seguras e ideais de moradia, estando a mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.

 
Até o Minhocão alagou
Em uma clara demonstração de falta de serviços de limpeza pública e de falta de escoamento e medidas anti-enchentes, nos últimos meses a dupla Serra/Kassab tem batido todos os recordes de incapacidade administrativa, pois até o minhocão que liga zona oeste a zona leste da cidade e fica a mais de 10 metros de altura do nível da rua também alagou.

O metrô também
Até a estação do metrô foi invadida pelas águas, pela primeira vez na história, mais uma da série da dupla Serra/Kassab, como diz a propaganda enganosa da Sabesp, "É água e esgoto na porta da sua casa"  e também em todo lugar. Centenas de empresas, e milhares de famílias tiveram prejuízo, e quem paga pela omissão do governo Serra com o descaso nos serviços públicos e obras paralisadas?

É por cima e por baixo
Transborda tudo, o minhocão que está 10 metros acima do nível da rua, o metrô que está um pouco abaixo, e até os túneis que estão 10 metros abaixo do nível da rua. Especialistas em meteorologia do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) declararam que o alto volume de chuvas estava previsto – o que estimulou críticos da gestão estadual a condenar o governador Serra na falta de um programa anti-enchentes. Omissão.

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