quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ATO CONTRA A CORRUPÇÃO DA MÍDIA GOLPISTA



O Ato Público ocorrerá no dia 17 de setembro de 2011, às 14 horas, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). 

O objetivo desse Ato é protestar contra a corrupção da mídia, sobretudo porque esta, ao avalizar as manifestações contra a corrupção que aconteceram no dia 7 de setembro último e até ao instigar tais manifestações, esquece de que ela mesma, mídia, está entre os maiores responsáveis pela corrupção no Brasil.

As razões para tal afirmação, são muitas. A principal é a de que a mesma mídia que denúncia corrupção só no governo do Partido dos Trabalhadores e entre seus aliados, omite-se, criminosamente, em denunciar a corrupção em governos estaduais e municipais do PSDB. 

Ou seja: a indignação da mídia é seletiva.

Outra razão muito forte para este ato contra a corrupção da mídia golpista que pediu, ajudou a concretizar e sustentou a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985 é a de que essa mídia poupa os corruptores, ou seja, empresas que compram os políticos, até porque essas empresas são suas anunciantes.

Tem-se no Brasil, portanto, o fenômeno de só se combater os gestores de dinheiro público que se vendem a empresas (sobretudo) em prejuízo dos contribuintes, pois essas empresas, que são quem corrompe, jamais aparecem no noticiário.

Isso sem falar nos estranhos negócios entre grandes meios de comunicação e governos tucanos ou de seus aliados. 

Só o que se expôs aqui já justificaria o Ato Contra a Corrupção da Mídia, mas tem mais. Muito será dito daqui até o dia 17. Portanto, se você é mesmo contra a corrupção, se você até for alguém de boa fé que esteve nos atos de 7 de setembro, compareça ao Masp para protestar contra a corrupção da mídia e sua "ética" seletiva.

Até dia 17, você que quer ver este país livre de TODA corrupção, não só da corrupção dos inimigos políticos dos barões da mídia, que mamaram nas tetas do Estado durante o século XX até se converterem nessas corporações corruptas que fazem de tudo, neste país, menos jornalismo.


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