domingo, 29 de julho de 2012

DITADURA NA CIDADE DE SÃO PAULO


PREFEITURA AMEAÇA FECHAR RODA DE SAMBA NO LARGO SANTA CECÍLIA.



A situação sob a qual os paulistanos estão vivendo está ficando insuportável. Esse DITADOR do KASSAB está acabando com a dignidade e liberdade de um povo. CHEGA! BASTA!

Por favor, ASSINEM a PETIÇÃO PÚBLICA no link abaixo.


 
C O M P A R T I L H E M !

(Wagner Marins)
===============================

Há duas semanas guardas interrompem a tradicional roda, realizada há 12 anos.

São Paulo - Mais um foco cultural da cidade de São Paulo pode ser fechado. O alvo agora é a tradicional roda de samba que ocorre há quase 12 anos toda sexta-feira no Largo de Santa Cecília, na região central. Nas duas últimas semanas o samba foi interrompido pela Guarda Civil Municipal. “Nas duas últimas sextas tivemos de acabar mais cedo, por volta das 21 horas por causa da GCM”, disse Demétrio Atra, presidente do Bloco Carnavalesco Filhos da Santa, que promove a roda.

Segundo Atra, os sambistas já alteraram o horário da roda para não incomodar a vizinhança. “Nossa roda é antiga e conta com o apoio da igreja, do padre e da comunidade. Antigamente fazíamos das 19 às 23 horas, mas diminuímos o tempo para ser das 20 às 22 horas, respeitando o horário da última missa, que é às 19h, e a lei do silêncio, para não incomodar os vizinhos”, afirmou.

Ainda de acordo com Atra, não houve explicações sobre o motivo de a GCM acabar com o samba. “Quando a gente perguntava por que não podíamos continuar com a roda simplesmente respondiam ‘porque não’”, completou. “Não respeitaram ninguém. Na nossa roda tem mulher, criança e idoso. Quem via de fora achava que estávamos cometendo algum crime e não nos informaram de nada.”

Atra e outros representantes do bloco compareceram na última quarta-feira à reunião do Conselho de Segurança do bairro (Conseg). Lá, eles ouviram do representante da GCM que se tratava de cumprimento de ordem e que, caso alguém faça uma denúncia, é dever deles ir até o local. A GCM ainda teria dito que a cena pode se repetir nesta sexta-feira.

“Achei estranho ele falar isso. A gente tava na quarta e ele já sabia que ia ter uma ligação para reclamar da roda na sexta? Como é que é isso?”, questiona Atra. O presidente acredita que alguém esteja querendo tirar o samba de Santa Cecília, esvaziando ainda mais a região. “É um dos poucos focos culturais do nosso bairro. Nunca vi ninguém da Secretaria de Cultura vir até aqui e propor alguma coisa. Fazemos oficinas com as crianças, ensinando um instrumento musical, agora querem acabar com isso”, disse.

Para lutar contra o encerramento da roda de samba um abaixo-assinado já está circulando pela internet. Segundo Atria, até sexta-feira já haviam sido coletadas 539 assinaturas.

FONTE:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/07/mais-higienismo-prefeitura-ameaca-fechar-roda-de-samba-no-largo-santa-cecilia
 

HORRORES COMETIDOS NO PINHEIRINHO CONTINUAM IMPUNES APÓS SEIS MESES.




Ex-moradores do Pinheirinho, bairro de São José dos Campos desocupado violentamente pela tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo há seis meses, vivem ainda hoje em condições precárias e sem solução do governo para a habitação. Ao mesmo tempo, ninguém foi punido pelos horrores cometidos contra as 1,6 mil famílias que moravam no lugar.

De acordo com o coordenador geral da ocupação, Valdir Martins, o Marrom, três pessoas já tentaram suicídio. “Algumas crianças hoje não podem ver um carro de polícia ou um helicóptero que saem correndo”, relatou.

Segundo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cézar Britto, o combate à impunidade deve ser intensificado para se evitar situações semelhantes a do Pinheirinho. “Para vivermos em segurança, temos que ter algumas garantias. Torturador tem que saber que jamais será perdoado. Aquele que violenta os direitos humanos têm que saber que em tempo algum poderá ser anistiado de seus crimes”, disse.

“O governador do estado, Geraldo Alckmin, um dos responsáveis por isso, não sofreu nenhuma consequência, bem como o presidente do Tribunal de Justiça. Todas as autoridades responsáveis por isso continuam como se nada tivesse acontecido”, critica o ex-procurador do estado de São Paulo, Marcio Sotelo Felippe.

As famílias também sofrem com a situação das casas improvisadas onde estão atualmente. “Elas estão morando muito mal. São três, quatro ou cinco famílias em uma mesma casa. Tem gente em condições insalubres de moradia, em cômodos até mesmo sem janelas”, disse o advogado das famílias, Antônio Donizete Ferreira.

Segundo Marrom, a prefeitura de São José dos Campos tem criado empecilhos para resolver a situação da moradia das famílias. “Todos os terrenos que encontramos a prefeitura diz que não pode e que são áreas reservadas para condomínios”, disse.

FONTE: http://www.cutsp.org.br/noticias/2012/07/23/horrores-cometidos-no-pinheirinho-continuam-impunes-apos-seis-meses

quinta-feira, 26 de julho de 2012

DESMONTE DO SUS PREJUDICA POPULAÇÃO DE SÃO PAULO



Prefeitura transfere administração da saúde para organizações sociais e se exime de responsabilidade; promessas de novos hospitais não saíram do papel

O acesso à saúde na cidade de São Paulo é um problema recorrente e que atinge milhões de cidadãos. Segundo levantamento realizado pelo especialista em saúde pública da USP, Paulo Puccini, a zona sul é a que mais sofre com a carência de hospitais na capital. O estudo aponta que são necessários 3.436 leitos hospitalares na região para abrigar uma população de aproximadamente 2,6 milhões de pessoas.
> Vídeo: descaso na saúde pública de São Paulo
Para cobrar do poder público respostas no investimento em saúde na região, alguns moradores se juntaram na Rede Extremo Sul. Para o líder comunitário da região do Grajaú Antonio Felix Silva, além das reivindicações serem antigas, o que agrava a situação é a falta de profissionais nas estruturas já existentes, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS). Em Parelheiros, por exemplo, no extremo da cidade, não há nenhum hospital. O mais próximo fica no Grajaú, cerca de 15 quilômetros de distância. “Há anos estamos na luta para construir o hospital de Parelheiros. No governo da Marta Suplicy já estava tudo certo para ser concluído. Mas depois veio o Serra e o Kassab, que prometeram e não construíram”, relata Felix.
Promessas – De acordo com o Programa de Metas da Prefeitura, conforme estabelece a Lei Orgânica do Município, além do hospital em Parelheiros, estava prevista a construção de duas novas unidades nos distritos de Brasilândia e Vila Matilde. Entretanto, todas as promessas ainda estão em processo de licitação.
Para este ano, foram destinados à Secretaria Municipal de Saúde R$ 5,6 bilhões. Além desse recurso, foram repassados pelo governo federal, somente para atendimento na rede básica de saúde do estado de São Paulo, R$ 37 bilhões.
De acordo com Cid Carvalhaes, presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, apesar de os recursos terem aumentado nos últimos anos, falta planejamento e política de estado para a saúde na cidade. Porém, os problemas enfrentados, segundo ele, não podem ser uma ameaça ao Sistema Único de Saúde. “O SUS é uma das mais significativas conquistas da sociedade brasileira”, destacou.
Terceirização – No município de São Paulo, a atuação das organizações sociais (OSs) representa a transferência da gestão pública do SUS para empresas privadas.
Segundo o deputado estadual Gerson Bittencourt (PT), as OSs significam, na verdade, a representação de empresas gerindo a saúde pública, com o repasse do dinheiro público mal investido. “Infelizmente, é o sistema econômico que está ganhando com essa administração das OSs, pois, além de não serem fiscalizadas, pegam toda a estrutura pronta do hospital público e apenas gerenciam”, explica.
O deputado, que também participa da comissão que analisa os repasses de verbas às OSs, explica que os contratos são frágeis. “São milhões de reais investidos e não tem como fiscalizar, por exemplo, quanto ganha um médico ou quais as principais despesas materiais. Além disso, as OSs podem deixar de atender uma margem de 15%. Por exemplo, ela tem a meta de atender 100 pessoas, mas se atende 85 está dentro daquilo que especifica o contrato. O relatório, além de ser frágil, não demonstra na prática o que lemos no papel.”
De acordo com o estudo do especialista Paulo Puccini sobre a atuação das OSs, alguns acordos firmados no contrato com o município ferem os princípios do SUS de universalidade, integralidade e equidade, além de permitir que a operação do hospital público possa ser utilizada pela organização social para gerar receita via venda de serviços. “O hospital público vira um negócio e o cidadão, portador de direito, é expulso da cena”, ressalta o estudo.
As OSs fazem a subcontratação de empresas para administrar hospitais, como no caso do M’Boi Mirim, que tem o serviço realizado pelo Albert Einsten, que, por sua vez, é contratado pela organização social Cejam (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim).
A organização social teve o seu credenciamento junto a Secretaria Municipal da Saúde em 2006, através de um contrato de gestão. A partir de então, assumiu a administração direta de 17 unidades básicas de saúde, 79 equipes de saúde da família, sete assistências médicas ambulatoriais (AMAs), uma AMA de especialidades e um ambulatório de especialidades, segundo informações da entidade.
“Como já vivido no município de São Paulo, determinadas opções táticas aparentemente sintonizadas com maior produtividade e agilidade podem ter consequências de grande envergadura no colapso de determinados princípios e sobre a natureza da coisa pública”, alerta o estudo de Paulo Puccini.
E completa: “A ideia então hegemônica da saúde como direito, agora, tomou uma rasteira, ensaiada e preparada por todos que adotaram pragmática ou ingenuamente a propaganda dos feitos das organizações sociais”.

MEU BLOG (SUJO) SERÁ INVESTIGADO???



Serra 'cria uma conspiração' ao processar blogueiros, diz coordenador de campanha de Haddad


Pedido de investigação de blogues críticos a campanha do tucano tenta justificar alta taxa de rejeição do candidato

São Paulo – O pedido do PSDB de investigar blogues e páginas da internet considerados críticos à campanha de José Serra à prefeitura de São Paulo é uma maneira de tentar justificar a taxa de rejeição do candidato, a maior entre os doze postulantes ao cargo. Essa é a opinião do vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Fernando Haddad, nome petista na disputa. 

O PSDB entregou ontem (23) à Procuradoria Geral Eleitoral um pedido de investigação de blogues e sites considerados críticos a Serra. Para o partido, é preciso apurar “a utilização de organizações, blogs e sites financiados com dinheiro público, oriundo de órgãos da administração direta e de estatais”, de acordo com o texto, que vê o PT como beneficiário do trabalho desempenhado por colunistas e jornalistas na internet.

“Isso é um factóide que Serra criou para tentar justificar a taxa de rejeição dele", diz Donato. "Em vez de ver como uma crítica ao governo de Gilberto Kassab, ao abandono da prefeitura e à incapacidade de fazer a cidade avançar, ele prefere entender que é uma conspiração de alguns blogueiros e twitteiros que se opõem a ele.”

Na última pesquisa de intenção de votos do instituto Datafolha, divulgada sábado (21), a taxa de rejeição de Serra era 37%. Quase todo o eleitorado paulistano (99%) conhecia o candidato.

A ação cita especificamente os blogues Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, e o Dinheiro Vivo, de Luis Nassif, mas pede que a Procuradoria Eleitoral apure as páginas críticas a Serra em geral. “Se fôssemos investigar dinheiro público para financiar jornalismo com posição política tínhamos de investigar o que o governo do estado e a prefeitura investiram em revistas claramente a serviço do projeto de oposição ao governo Lula e Dilma”, avalia Donato, em referência às assinaturas de milhares de exemplares da revista Veja, do Grupo Abril, feitas pelos governos Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab.

terça-feira, 24 de julho de 2012

A "COISA" ATACA NOVAMENTE...


Quem tem..., tem medo...
(Wagner Marins)
================


"PSDB TENTA BARRAR SITES CRÍTICOS A SERRA"

São Paulo – O PSDB entregou hoje (23) à Procuradoria Geral Eleitoral uma representação pedindo a investigação de blogues e páginas da internet que considera críticos a seu candidato à prefeitura de São Paulo, José Serra. O partido acredita ser necessário apurar “a utilização de organizações, blogs e sites financiados com dinheiro público, oriundo de órgãos da administração direta e de estatais, como verdadeiras centrais de coação e difamação de instituições democráticas”.

A ação vem na sequência de novas críticas de Serra, que na última semana acusou de haver “jogo sujo” pela internet e retomou a expressão “blogues sujos”, com a qual atacou veículos de comunicação críticos ao governo do estado na campanha de 2010, quando foi derrotado por Dilma Rousseff na disputa pela Presidência da República.

Agora, em oito páginas, o PSDB tenta forçar a Procuradoria Eleitoral a investigar os repasses de publicidade feitos por órgãos do governo federal a veículos de comunicação, também repetindo estratégia levada a cabo em 2010, quando a vice-procuradora eleitoral Sandra Cureau exigiu da revista Carta Capital uma apresentação do balanço de verbas do tipo.

Na ocasião, o diretor de redação da publicação, Mino Carta, escreveu o editorial “Cureau, a censora”, no qual expôs sua insatisfação com o caso. “Sugiro à doutora Sandra que, de mão na massa, verifique também se a revista IstoÉ recebeu lauta compensação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema quando o acima assinado em companhia do repórter Bernardo Lerer, escreveu uma reveladora, ouso dizer, reportagem sobre Luiz Inácio da Silva, melhor conhecido como Lula, publicada em fevereiro de 1978”, lamentou.

A ação do PSDB é formada com base em recortes de jornais e revistas da mídia tradicional – Veja, O Globo e Folha de S. Paulo –, também uma prática comum em 2010. O partido sai em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, e reproduz reportagem na qual o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pede apoio social no julgamento da Ação Penal 470, do caso conhecido como mensalão.

Para o partido, a crítica feita por blogueiros a estes veículos de comunicação e a defesa de posturas consideradas favoráveis ao governo federal são sinais de que é necessário promover uma investigação. O PSDB parte do pressuposto de que o dinheiro destinado a publicidade federal, recebido também por veículos pelos quais o partido tem apreço, são “patrocínio” e, portanto, estão proibidos pela legislação eleitoral.

Desta vez, Serra poderia encontrar nos blogues e páginas de internet uma dificuldade adicional à medida em que sejam divulgadas novas informações sobre a participação de parentes e sócios no esquema de desvio de verbas e de lavagem de dinheiro vindo da privatização de órgãos públicos durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do qual ele foi ministro.

A ação acusa especificamente os blogues Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, e o Dinheiro Vivo, de Luis Nassif. “O financiamento público de organizações, blogs e sites cuja especialidade tem se mostrado na coação e difamação de instituições democráticas configura ato de improbidade administrativa que tenta contra os princípios da administração pública da honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições!”, argumenta.

Em seu blogue, Paulo Henrique Amorim atribuiu a medida tomada pelo PSDB ao desespero de Serra, que encontra dificuldades para alavancar sua candidatura à prefeitura de São Paulo. Apesar de liderar as pesquisas publicadas até agora, o tucano não tem conseguido avanços, é conhecido pela maior parte do público e sua taxa de rejeição sempre esteve acima de 30%. "Não adianta. Cerra se encaminha para o fim da linha", ironiza.

Já Nassif vê na iniciativa uma tentativa de Serra de "calar qualquer voz crítica em relação a ele, como usualmente faz com jornalistas da própria velha mídia". Conforme escreveu em seu blogue, o tucano "é a mais perfeita vocação de ditador que a política brasileira moderna conheceu".

FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/blog/blog-na-rede/psdb-tenta-barrar-blogues-e-sites-criticos-a-serra

domingo, 22 de julho de 2012

KASSAB (CRIA DO SERRA): O PIOR PREFEITO!


Mas é claro !!!! Notório!!! Evidente!!!
Um reacionário desses só pode ter uma avaliação dessas. 

(Wagner Marins)



ELEITORES DÃO NOTA 4,4 PARA KASSAB, A PIOR DE 6 CAPITAIS

Entre administradores de seis das principais capitais do país, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), tem a pior avaliação. Numa escala de 0 a 10, os eleitores paulistanos lhe dão nota 4,4, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 e 20 de julho. Em São Paulo, foram ouvidas 1.075 pessoas.

A nota 4,4 também representa o pior desempenho de Kassab desde março de 2007, quando ele tinha um ano de mandato e recebeu 3,9. Nos últimos 14 meses, o Datafolha fez outras seis pesquisas de avaliação. Em todas elas, Kassab ficou abaixo de 5.

Eleito vice em 2004, Kassab assumiu a prefeitura em março de 2006 após a renúncia de José Serra (PSDB) para ser candidato a governador. Na série do Datafolha, o melhor desempenho de Kassab foi em outubro de 2008, justamente o mês de sua reeleição, quando obteve nota 6,6. Agora, ele apoia novamente a candidatura Serra.

No grupo das seis capitais, o prefeito com melhor desempenho é Marcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, com nota 6,4. Em segundo lugar aparece o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), com 6,3.

Lacerda e Paes são candidatos à reeleição e lideram as pesquisas de intenção de voto com folga em suas cidades (confira os resultados na página A7).

No ranking das notas, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) aparece em terceiro lugar, com 6,1. Atrás dele estão o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), com 5,6, e o de Recife, João da Costa (PT), com 5.

Entre os que poderiam disputar a reeleição, João da Costa é o único que não é candidato. Na capital pernambucana, o PT preferiu apostar na candidatura do ex-ministro da Saúde no governo Lula Humberto Costa.

CONCEITOS

Na avaliação dos seis governos municipais como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, Kassab também é o lanterna.

Apenas 20% dos paulistanos entendem que seu desempenho é ótimo ou bom. Quase o dobro (39%) julgam que Kassab faz um trabalho ruim ou péssimo.

Por este critério, Lacerda também lidera, com 51% de ótimo ou bom. Paes tem 45%.

O Datafolha perguntou ainda qual é o principal problema de cada cidade. Saúde foi o mais mencionado nas seis. Em São Paulo, foi citada por 29% dos entrevistados. Transporte coletivo e segurança foram mencionados por 14%.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1123905-eleitores-dao-nota-44-para-kassab-a-pior-de-6-capitais.shtml

SERRA NA CACHOEIRA...



CARTA MAIOR: JOSÉ SERRA É O MAIS NOVO ALVO DA CPMI DO CACHOEIRA


Candidato tucano à prefeitura de São Paulo recebeu doação milionária de mulher de empresário envolvido no esquema do bicheiro


Brasília - O candidato pelo PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, é o mais novo alvo das investigações da CPMI do Cachoeira. Candidato à Presidência da República em 2010, ele recebeu uma doação milionária de Ana Maria Baeta Valadares Gontijo, esposa de José Celso Gontijo, acusado de participar do esquema criminoso do contraventor.

Gontijo é aquele empreiteiro flagrado em vídeo, em 2009, pagando propina para o chamado “mensalão do DEM”, durante o governo José Arruda no Distrito Federal. E, nas conversas interceptadas pela Polícia Federal entre membros da quadrilha de Cachoeira, é apontado como o responsável pela entrada da Construtora Delta no Distrito Federal.

A doação de Ana Maria chamou a atenção da Receita Federal pelo valor recorde: R$ 8,2 milhões. Como a legislação eleitoral só permite que uma pessoa física doe 10% dos seus rendimentos anuais, ela precisaria ter recebido R$ 7 milhões por mês durante 2009. Algo, no mínimo, incomum. Na semana passada, os membros da CPMI já aprovaram a convocação de Gontijo e a do ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish. E também a de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-captador de recursos da campanha de José Serra.

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), membro da CPMI, acha provável que as investigações sobre o esquema de Cachoeira cheguem ao PSDB nacional. E, segundo ele, nem por mera vontade ou mesmo mérito da CPMI. “Agora surgiu esta possível conexão com o Paulo Preto. E os documentos apareceram sem que nós os tivéssemos buscado”, afirma, se referindo à doação que surpreendeu a Receita.

Foi Paulo Preto quem assinou a maior parte dos contratos do governo de São Paulo com a Delta, durante as gestões de Geraldo Alkmin e Serra, que totalizam quase R$ 1 bilhão.

Tucanos na berlinda
José Serra não é o único tucano na berlinda. Situação ainda mais incômoda é a do governador de Goiás, Marconi Perillo. Ele não conseguir explicar à CPMI porque Cachoeira foi preso na mansão que vendera poucos meses antes e não convenceu os parlamentares de que sua campanha não foi financiada com o caixa 2 de empresas ligadas à quadrilha.

Agora, para agravar a situação, é acusado de receber propina para liberar pagamentos devidos pelo governo à Delta, construtora ligada à organização criminosa. Conforme as denúncias, o dinheiro teria sido liberado via a venda da sua casa à Cachoeira. “A situação do Perillo está realmente complicada”, avalia Rosinha.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) já pediu a reconvocação do governador para depor. No requerimento, ele alega que a venda da casa teria sido feita com sobrepreço de R$ 500, em troca do pagamento de uma dívida de R$ 8,5 milhões do governo com a empreiteira. Em coletiva, na tarde desta quarta (18), o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) disse que o assunto só será definido em meados de agosto, após o recesso parlamentar. E rebateu as críticas do PSDB de que a convocação atendia a interesses eleitoreiros.

Outro tucano sob a mira da CPMI é o deputado Carlos Leréia (GO), flagrado em ligações comprometedoras com a quadrilha. A corregedoria já recomendou a abertura de processo contra ele por quebra de decoro parlamentar. Segundo o relator da representação, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), há indícios de uma relação muito próxima entre Leréia e Cachoeira, que estava tentando exercer influência no governo de Goiás por meio do deputado.



FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/07/carta-maior-jose-serra-e-o-mais-novo-alvo-da-cpmi-do-cachoeira

sábado, 7 de julho de 2012

LEVANDO SÃO PAULO NO BICO - A POLÍCIA DEMOCRÁTICA: NA VIOLÊNCIA!


POLÍCIA MILITAR DE SP
A POLÍCIA DEMOCRÁTICA: NA VIOLÊNCIA!

CUT/SP
Mais uma vez no jogo do Corinthians fomos obrigados a ver cenas de selvageria da Polícia Militar de São Paulo. Na TV Record, umas das poucas - talvez a única rede - que mostrou o tratamento que a polícia militar dispensa ao torcedor paulista, podemos conferir como funciona esta lógica autoritária. Esse estatuto do torcedor...
Eram milhares de torcedores/trabalhadores, pais e mães de família com seus filhos e seus ingressos na mão, tomando bombas e borrachadas da PM democrática do estado de São Paulo – democrática na violência. Muitos machucados com ferimentos a mostra e onde o único crime era estar no momento e na hora errada para a PM, era estar no Pacaembu para acompanhar seu time do coração. 
 Nesta, sobrou até para los hermanitos. Não vimos nenhum vídeo e nem escutamos comentários de que a polícia argentina tenha tratado da mesma maneira nossos torcedores, e relatos de brasileiros que acompanharam o jogo da semi-final na Bombonera comprovam que não houve nem violência, nem qualquer  tipo de atitude agressiva dos policiais argentinos.  
“É a preparação para a Copa do Mundo”
Na reportagem da TV Record, inclusive, um torcedor que era entrevistado mostrou toda sua indignação com a frase acima. Não somos terapeutas sociais, mas parece que existe uma insanidade que começa no governante do PSDB, passa pelo comando da PM e chega às ruas como se nós cidadãos merecêssemos esse tipo de tratamento. Se as coisas acontecerem assim na Copa do Mundo, sairemos com a fama de uma republiqueta autoritária para o mundo todo.
Desrespeito não é apenas com torcedores
É revoltante observar o despreparo e a truculência com que a polícia militar do estado de São Paulo trata a população. Em todos os momentos, não apenas em jogos de futebol, dá para sentir o cassetete democrático da polícia tucana. Toda vez que esta é chamada a “resolver” conflitos, podemos esperar que vai sobrar porrada pra todo mundo – menos para os poderosos e especuladores como o Naji Nahas . 
Nas greves dos trabalhadores, nas desocupações - vide a selvageria que ocorreu no Pinheirinho, em São José dos Campos, e outras na cidade de São Paulo -, nos jogos de futebol, nos shows e nas universidades, a PM está sempre pronta a distribuir para a população seus gases de pimenta, suas balas de borracha, suas bombas de efeito moral, isso quando para por aí. E tudo com a complacência da mídia paulista e nacional, ansiosos apenas para mostrar a versão oficial.
E não adianta tentar denunciar porque hoje a ditadura da mídia funciona mais que a militar onde esta PM truculenta foi gerida. É importante salientar que a grande maioria de torcedores que estavam nas imediações do Pacaembu estava com seus ingressos comprados. Cambistas,  ingressos falsos e flanelinhas só existem por pura incompetência da própria PM e do governo do estado que não combatem esses crimes. No jogo do Corinthians da última quarta-feira (04/07) sobrou até para os torcedores idosos...
No poder há mais de 16 anos no estado de São Paulo, o viés autoritário do governo tucano começou a se delinear conforme estes foram se refugiando à direita, com seus governos neoliberais. Venderam o estado, fizeram proliferar presídios e as políticas sociais dos tucanos são aquelas que acompanhamos no Pinheirinho, que citamos novamente pelo seu simbolismo de como os tucanos resolvem os problemas sociais. 
Sabemos que existem torcedores que se excedem e que muitas vezes provocam brigas, desentendimentos e até coisas piores. Agora, também sabemos que falta a PM paulista reverter esta lógica autoritária na qual a polícia está inserida. Para isso, o povo de São Paulo tem que escolher nas eleições governos democráticos para que esta ordem seja invertida. 
Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento e, neste modelo, uma nova forma de se tratar o cidadão que paga seus impostos. Em São Paulo as coisas funcionam assim: aos poderosos tudo, aos trabalhadores e trabalhadoras, as borrachadas...