quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

CUT/SP promove ato público no Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Mobilização nesta sexta (21) reivindica inclusão no mercado de trabalho e acessibilidade

A CUT São Paulo realiza ato público nesta sexta (21), Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, a partir das 12h na Praça do Patriarca. O objetivo é chamar atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência no cotidiano e apresentar as reivindicações da Central na luta pela inclusão no mercado de trabalho e por políticas públicas inclusivas de educação e saúde.  Durante a programação será criado um mural de impressões com frases e depoimentos de pessoas com deficiência, além de apresentação teatral entre outras intervenções.

Por meio do Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência, a CUT/SP também vai alertar para o não cumprimento da Lei 8.213/91, que no artigo 93 determina que as empresas a partir de 100 empregados contratem de 2% a 5% de pessoas com deficiência no quadro geral de trabalhadores/as. Outro alerta importante é para o direito de ir e vir nas cidades, sendo necessárias medidas urgentes para garantir acessibilidade e mobilidade urbana às pessoas com deficiência.

Segundo dados do IBGE, num levantamento realizado em 2010, dos 190 milhões de habitantes, 23,91% da população brasileira declarou ter ao menos uma deficiência, independente do grau, o que representa nada menos que 45 milhões de pessoas. Só no Estado de São Paulo, dos 41 milhões de habitantes, quase 9,3 milhões tem algum tipo de deficiência (22,65%), sendo que na Capital são cerca de 3 milhões de pessoas com deficiência (24,52%).

Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência – Com a participação das diversas categorias que compõem a CUT/SP, o coletivo nasceu em 2007 e é resultado do 1º Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência no Estado de São Paulo. Além de denunciar casos de discriminação dos trabalhadores/as com deficiência, o coletivo exige o cumprimento de leis, reivindica direitos básicos, acompanha as políticas sociais específicas no Estado e atua, ainda, na formulação de propostas junto ao poder público.

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