domingo, 31 de março de 2013

BRASIL, 01 DE ABRIL DE 1964

É preciso que as novas gerações conheçam esse pedaço tenebroso da nossa história, cujos resquícios ainda permanecem nos dias de hoje.
(Wagner Marins)

Reportagens especiais mostram que o país ainda precisa superar o legado deixado pelo regime militar em setores como educação, economia e política e que a extrema direita ainda conta com grande representação na sociedade brasileira.

Passados 48 anos do golpe contra João Goulart, resta algo de ditadura
Educação elitizada, saúde privatizada, projetos de cultura abortados: o Brasil de 2012 não se livrou das heranças do golpe contra João Goulart em 1º de abril de 1964

Desigualdade no sistema educacional brasileiro é herança do período militar
Esvaziamento do ensino superior público divide opiniões, mas violência repressiva, falta de oportunidades e despolitização da sociedade surgem como símbolos do modelo deixado pela ditadura militar

Na saúde, ditadura começou abertura ao setor privado
Transferência de recursos públicos para empresas privadas deu início à montagem de um sistema que ainda hoje dificulta a prestação do atendimento gratuito

Para Chauí, ditadura iniciou devastação física e pedagógica da escola pública
Violência repressiva, privatização e a reforma universitária que fez uma educação voltada à fabricação de mão-de-obra, são, na opinião da filósofa Marilena Chauí, professora aposentada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP

Na USP, cinco décadas após o golpe, a ditadura volta a dar as caras
Respaldado por um estatuto que completa 40 anos, o reitor João Grandino Rodas administra a mais importante universidade brasileira de maneira autoritária e truculenta

Duddu Barreto Leite: "Se abandonei o teatro, foi por perseguição política"
“Eu nasci na ditadura de Getúlio Vargas. Tive um processo democrático entre o Getúlio e o Getúlio. Passo por uma ascensão democrática, que foi tão extraordinária que, em menos de dez anos, conseguimos levar o Brasil a ter uma música exportada para o mundo inteiro,

Militares pró-64 intensificam ofensiva ideológica iniciada no governo Lula
A queda de braço ideológica que os setores mais conservadores das Forças Armadas tentam travar com o governo desde o anúncio da criação da Comissão da Verdade teve seu ápice na quinta-feira (29), quando o Clube Militar organizou no Rio de Janeiro a celebração “1964 – A Verdade” pelos 48 anos do golpe militar. Com a presença de 300 pessoas 

Memórias de abril e o golpe da informação
Historiador da CIA revela como ideias e recursos dos EUA seduziram a imprensa brasileira nos anos 1950 e semearam o golpe. Hoje, ainda, não se pode piscar diante do apetite voraz da direita – a colonizadora e a colonizada

Um quebra-cabeça para reconstruir a história das ditaduras
Encontro entre hoje e domingo em Porto Alegre vai analisar as várias dimensões e entraves para reconstruir a história das ditaduras, da luta para derrubá-las e dos esforços para identificar e punir violadores dos direitos humanos

Tuna Dwek: 'Tem muita gente que está morta há muito tempo, porque foi calada pela ditadura'
“Eu fui embora e fiquei muito traumatizada. Voltei com a anistia, no final de 1979. Era preciso voltar direito para este país. Tive de reconhecer onde eu estava pisando e o país, antes de fazer a minha vida no teatro. Não sabia se queria mesmo.

Sérgio Ricardo: 'A ditadura deixou o medo de transformação como herança'
Sérgio Ricardo também ficou famoso por criar músicas com forte temática social e de protesto, caso de “Zelão”, e compor a trilha musical de peças teatrais e filmes, como “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna; e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”,

Após cusparada 'anti-64', manifestantes são alvos de ameaças de morte na internet
“Os caras têm armas. Divulgaram nossa rotina, é perfeitamente possível a gente esbarrar com algum deles. Estamos preocupados porque sabemos do que são capazes de fazer”, diz ativista.

FONTE:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/especiais/especial-1964-resquicios-da-ditadura-48-anos-apos-o-golpe-militar/?searchterm=None