sexta-feira, 28 de junho de 2013

CUT PREPARA MANIFESTAÇÕES E PROTESTOS PARA OS DIAS 4, 9 E 11 DE JULHO


As atividades do dia 11 serão feitas em conjunto com as demais centrais sindicais
São Paulo – Além do dia nacional de paralisações em conjunto com as demais centrais, em 11 de julho, a direção nacional da CUT decidiu realizar atividades também na próxima quinta-feira (4) e no dia 9, especificamente para pressionar pela derrubada do Projeto de Lei 4.330, de 2004, sobre terceirização. “É um projeto nefasto”, diz o presidente da central, Vagner Freitas.
Segundo nota divulgada pela entidade, mobilizações de milhões de pessoas pelo país, com apoio e participação de sindicalistas, “colocaram no centro da conjuntura a reivindicação de redução de tarifas e a qualidade do transporte público, saúde e educação pública de qualidade, expressando um descontentamento com a forma como as instituições políticas vêm funcionando, e já teve resultados concretos”. Além disso, “a questão da reforma política – bandeira da CUT – saiu da paralisia de um debate viciado no Parlamento e está posta para o amplo debate na sociedade”. Na nota, a central acrescenta: “Ao mesmo tempo, constatamos que a mídia, setores conservadores e de direita tentaram influir nas mobilizações por objetivos estranhos aos interesses da imensa maioria do povo brasileiro.

A pauta unitária para o dia 11 inclui, além do PL 4.330, transporte público (as reduções de tarifa não podem ter corte de gastos sociais como consequência), 10% do orçamento da União para a saúde pública, 10% do PIB para a educação pública, fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo. “A CUT defende esses pontos unitários, mas, em conjunto com os movimentos sociais, levantará também, na preparação do 11 de julho, a luta pela democratização da mídia e por uma reforma política que passe por um plebiscito popular”, acrescenta.

A central pretende realizar no dia 4 uma “jornada de advertência, com paralisações em categorias chaves”, pela derrubada do projeto. E programa atividade no próprio Congresso no dia 9, data prevista para a votação do PL na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Já o dia 11 deve ter manifestações, paralisações e greves. Hoje (28), a Força Sindical convocou plenária para também discutir a organização do movimento.

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